Reflexão de Professora

Quem dera se a maioria dos nossos alunos tivessem esse pensamento sobre nós! Freud na sua sabedoria consegue trazer aos nossos olhos os seus sentimentos verdadeiros com relação aos seus antigos mestres. Mestres aos quais devotava uma grande admiração e respeito, que despertavam nele os mais diversos sentimentos e sensações, de carinho, de simpatia ou de antipatia e indignação.
Eu tive muitos professores que marcaram a minha infância e a minha juventude, alguns por sua bondade e competência, outros por sua amargura e sua falta de argumentos. Até o final do fundamental eu adorava estudar todas as disciplinas, não importava a área e o assunto, o que interessava era se o professor conseguia cativar a nossa atenção. Por isso que éramos considerados alunos dinâmicos e líderes, porque quase tudo que era proposto nós gostávamos de participar e de vivenciar.

Foi no decorrer do Curso Normal que começamos a descobrir que certas disciplinas não nos interessavam muito ou muito pouco, começamos a conhecer professores não tão legais, nem competentes. Ao mesmo tempo que tivemos experiências enriquecedoras, em várias atividades, principalmente com teatro e práticas em sala de aula, com diferentes turmas de alunos. Fomos aos poucos nos direcionando para uma área de atuação, foi aí que escolhi ser professora de Português e Inglês, que foram as áreas que mais me identifiquei e mais me realizei enquanto aluna e adolescente que adorava ler e escrever.
Até hoje ainda lembro dos meus professores destas disciplinas, como aprendi com eles, como construí uma admiração pela capacidade das pessoas se comunicarem, como eu gostaria de saber falar mais línguas diferentes, a comunicação me atrai e me faz refletir sobre a grandiosidade do ser humano. Ainda vou fazer mais cursos para aprender outros idiomas e, assim, poder conhecer mais pessoas, trocar experiências e fazer novas amizades.